CT Comboios Transmontanos S.A.

7.1. Investimento Inicial

Estimamos que sejam necessários 255,1 milhões de euros para que o projecto CT seja concretizado na sua totalidade:

·        » Linha Internacional de Chaves – Ourense                       54,2 milhões de euros;

·         »Linha do Vouga e Linha de Lamego                                  30,8 milhões de euros;

·         »Linha do Corgo                                                                     27,3 milhões de euros;       

·         »Linha do Tua                                                                         27,2 milhões de euros;

·         »Ramal de Valpaços                                                               24,9 milhões de euros;

·         »Linha do Sabor                                                                     22,0 milhões de euros;

·         »Linha Internacional de Bragança - Puebla de Sanabria  21,4 milhões de euros;      

·         »Linha do Tâmega                                                                  20,1 milhões de euros;

·         »Ramal de Viseu                                                                      15,4 milhões de euros;

·         »Linha do Vouga entre Aveiro e Silvalde                           11.8 milhões de euros.

 

Estes valores incluem os custos de aquisição das novas composições, reposição e/ou construção da via-férrea e obras em estações e apeadeiros.

O custo do investimento com os troços de ligação a Espanha representa 29,6% do total do investimento, o que representa 75,6 milhões de euros. Apesar destas linhas internacionais serem onerosas, são uma mais-valia ao projecto CT, dando-lhe uma dimensão transfronteiriça.

Tivemos o cuidado de apresentar os custos do investimento inicial por linha para o caso de não ser possível realizar o projecto CT na sua totalidade. Contudo, defendemos que o projecto faz todo o sentido em ser realizado integralmente.

 

7.1.1 Custos com a operacionalidade das Linhas e com a Modernização do Traçado

O custo médio utilizado com reposição do traçado foi de 3,15 milhões de euros por cada 25 Km. Para a construção de novos traçados utilizámos uma média de 10,2 milhões de euros por cada 25 km.

O custo total com a reposição e construção de novos troços está estimado em 180,1 milhões de euros, o que representa 70,61% do investimento inicial necessário ao projecto CT.

 

7.1.2 Aquisição de Composições

Prevemos que o custo de aquisição das novas automotoras seja de 47,8 milhões de euros, o que representa 18,72% do investimento inicial necessário ao projecto CT.

O custo de aquisição do comboio Transmontano Express é de 4,1 milhões de euros, o que representa 1,59% do custo de investimento inicial.

O custo unitário utilizado para a aquisição das novas composições da CT foi:

·         »Automotora Série 2900                                                          2,42 milhões de euros;

·         »Automotora Série 2700                                                          3,26 milhões de euros;

·         »Máquina Série 1900 para o Transmontano Express          1,75 milhões de euros;

·         »9 Carruagens Transmontano Express                                 2,30 milhões de euros.       

                                                                             

Acreditamos que os custos com as automotoras possa vir a ser reduzido, através de um desconto de quantidade a negociar, uma vez que vamos adquirir 18 automotoras para todas as linhas. Este custo ainda pode ser mais reduzido, caso a FEVE venha aceitar participar activamente neste projecto, podendo ceder algumas das suas automotoras por contra partida de entrada no capital social da empresa.

Optámos por adquirir novas automotoras para todas as linhas, com a excepção da Linha do Vouga entre Aveiro e Silvalde, que continua a utilizar as actuais automotoras. Contudo, está previsto a sua remodelação ao nível do seu interior. Esse custo de remodelação será suportado pelos descontos obtidos na aquisição das novas automotoras.

Não foram estimados os custos com a aquisição de composições de mercadorias, uma vez que só devemos adquirir este tipo de material circulante, depois de assegurados contratos duradouros com empresas interessadas.

Os custos com a aquisição de material circulante podem ser diluídos ao longo de vários anos, se a opção for através de leasing. Contudo, esta opção irá aumentar significativamente os custos anuais de exploração. O leasing será uma opção mais onerosa do que a opção de compra.

 

7.1.3 Obras em Estações e Apeadeiros

Nesta rubrica orçamentámos os custos com as obras necessárias nas principais estações e apeadeiros, assim como na criação de novos apeadeiros, como por exemplo na Linha do Corgo, em Vila Real junto ao centro comercial e em Chaves, junto ao Hospital. Orçamentámos também as verbas necessárias à mudança de alguns apeadeiros e eventualmente alguma estação, para que possam estar mais perto dos centros das localidades ou mesmo a criação de uma nova, como é o caso de Miranda do Douro.

As obras que prevemos fazer nas estações e apeadeiros rondam os 23,2 milhões de euros, o que representa 9,08% do investimento inicial necessário ao projecto CT.

As estações que devem ser intervencionadas e o número de linhas que devem ter são:

·         »7 linhas: Chaves, Sernada do Vouga

·         »6 linhas: Vila Real, Peso da Régua, Mirandela, Bragança

·         »5 linhas: Vila Pouca de Aguiar, Macedo de Cavaleiros

·         »4 linhas: Vouzela, Vidago,

·         »3 linhas: Pedras Salgadas, Valpaços, Sendas, Lamego, Castro Daire, Águeda, Viseu, Xinzo de Limia, Ourense,

·         »2 linhas: Vilela do Tâmega, Samardã, Abambres, Alvações, Rio Torto, Carvalhais, Sortes, Abreiro, Cachão, Azibo, Livração, Amarante, Celorico de Bastos, Arco de Baúlhe, Pocinho, Moncorvo, Mogadouro, Miranda do Douro, Vimioso, Tarouca, Oliveira de Frades, Paradela/Sever do Vouga, Silvalde, Eirol, Eixo, Albergaria-a-Velha, Puebla de Sanabria.

Todas as estações com mais de 2 linhas terão uma linha adstrita ao terminal de mercadorias. Nas estações com 2 linhas, terão uma plataforma que terá um uso repartido entre o terminal de mercadorias e gare de passageiros, sendo que grande parte delas, o uso será quase exclusivamente para o terminal de mercadorias, uma vez que não são estações onde se verificam cruzamento de comboios.

Todas as estações e apeadeiros terão um espaço exterior para estacionamento de viaturas para incentivar as populações a viajar de comboio. Todos esses espaços são monitorizados através de câmaras de vigilância, nas estações que não tenham atendimento ao público.

O valor orçamentado para este item prevê para além das estações a intervenção em 133 apeadeiros.

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