CT Comboios Transmontanos S.A.

7.4 Receitas e Despesas com o Funcionamento das Linhas

O projecto CT tem como objectivo transportar mais de 10% da população abrangida pelas linhas de comboio que pretende explorar. Contudo, tivemos como base para a obtenção das receitas o transporte de 2% da população abrangida para os primeiros anos.

Prevemos para os primeiros 3 a 5 anos, período de adaptação da empresa às necessidades das populações e das populações à existência da empresa, lucros a rondar os 2,6 milhões de euros:

·         » Custos anuais de Exploração        35,6 milhões de euros;

·         » Receitas Anuais de Exploração     38,2 milhões de euros.

 

Contudo, estimamos que esse valor possa duplicar nos anos seguintes, com uma maior ocupação dos comboios, nomeadamente uma maior ocupação das ofertas turísticas que a CT tem para oferecer.

 

As receitas anuais de 38,2 milhões de euros resultam de:

·         » Venda de bilhetes                                                                                             35,4 milhões de euros

·         » Saldo do Turismo de Habitação Ferroviário e Merchandising                 1,0 milhões de euros

·         » Saldo dos Padrinhos e Alugueres    de Instalações                                   0,9 milhões de euros

·         » Saldo dos Comboios Histórico, Temáticos e o Transmontano Express 0,8 milhões de euros

·         » Saldo do Serviço da Colónias de Férias + Outros                                     0,1 milhões de euros         

Como podem constatar as receitas obtidas através da venda de bilhetes 35,4 milhões de euros não cobre os custos anuais de exploração de 35,6 milhões de euros.

 

As receitas resultantes de vendas de bilhetes foram estimadas com base numa receita média por passageiro por km de 0,077 €/dia. Assim, as receitas da venda de bilhetes são as seguintes: 

·         » Linha do Vouga e Linha de Lamego                                   7,4 milhões de euros;

·         » Linha do Corgo                                                                      6,9 milhões de euros;

·         » Linha do Tua                                                                          6,4 milhões de euros;

·         » Linha Internacional de Chaves - Ourense                         3,9 milhões de euros;

·         » Linha do Sabor                                                                      3,6 milhões de euros;

·         » Linha do Vouga entre Aveiro e Silvalde                           2,8 milhões de euros;

·         » Linha do Tâmega                                                                  1,7 milhões de euros;

·         » Ramal de Valpaços                                                               1,2 milhões de euros;

·         » Ramal de Viseu                                                                     1,0 milhões de euros.

·         » Linha Internacional de Bragança - Puebla de Sanabria  0,5 milhões de euros;        

 

Tendo em conta resultados entre custos de exploração e receitas de exploração dos comboios diários, sem o turismo e outras receitas que não a venda de bilhetes, grande parte das linhas têm um saldo zero, ou seja, são auto-suficientes. Contudo, as linhas do Sabor, Tâmega e Ramal de Viseu têm um saldo negativo para os primeiros anos de exploração:

·         » Ramal de Viseu                                                                 -0,1 milhões de euros;

·         » Linha do Tâmega                                                            -0,1 milhões de euros;

·         » Linha do Sabor                                                                -0,2 milhões de euros:       

A única linha que nos primeiros anos de exploração tem um saldo positivo é:

·         Linha Internacional de Chaves - Ourense                      0,2 milhões de euros;

 

Estes resultados são uma estimativa para os primeiros 3 a 5 anos analisados de uma forma isolada, com as receitas dos comboios transversais às várias linhas, a serem registadas de uma forma sectorial (por linha), mas no seu conjunto e tendo em atenção o seu aproveitamento turístico, dão lucro à empresa. Daí a importância de uma gestão integrada para maximizar todas as potencialidades da exploração de todas as linhas. No entanto passado período inicial de adaptação, acreditamos que grande parte das linhas terá um saldo positivo de exploração directa.

A CT disponibilizará vários produtos de bilhetes, como por exemplo os passes, pacotes de 15 viagens pelo preço de 12, bilhetes família com desconto (pai, mãe e pelo menos um filho), bilhete reformado, etc.

A CT só terá 2 tarifários para os comboios diários, um para os comboios especiais (Comboio Aquae Flaviae e Comboio Brigantino) e outro para os restantes comboios (internacionais, regionais e suburbanos).

Outra aposta da CT para obtenção de receitas, deve ser o Merchandising, aproveitando a nostalgia que estas linhas provocam nas pessoas.

Contatos

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ct_comboios@netcabo.pt

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