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7.2 Financiamento Comunitário QREN e Capital Social

 

O projecto CT pode candidatar-se ao QREN e obter uma compartição na ordem dos 60%. Os restantes 40% terão de ser obtidos através do Capital Social da empresa.

·         » Investimento Inicial                                           255,1 milhões de euros

·         » Comparticipação Comunitária (60%)              153,1 milhões de euros

·         » Capital Social                                                     102,0 milhões de euros

 

O Capital Social da empresa vai ser constituído por dinheiro e por bens que irão fazer parte do imobilizado da empresa. Relativamente ao imobilizado, estamos a falar dos bens que vamos incorporar oriundos da CP (automotoras).

Relativamente ao dinheiro, este terá origem em investidores privados e ou públicos, sendo que não desejamos que a maioria do capital seja público, porque defendemos uma gestão privada da CT, sem os vícios que estão inerentes à gestão publica, que no sector ferroviário tem sido uma desgraça, tirando raras excepções.

 

O capital necessário, estimando que 60% do investimento inicial é financiado pelo QREN, é de 102 milhões de euros:

·         Troços Nacionais                                                 71,7 milhões de euros

·         Troços Internacionais de ligação a Espanha   30,3 milhões de euros

 

As entidades espanholas e/ou investidores espanhóis devem participar no capital da empresa no mínimo pelo montante do custo do investimento necessário para o prolongamento da Linha do Corgo e da Linha do Tua até Espanha. Estamos a falar de cerca de 30,3 milhões de euros (já deduzido do montante a ser participado pelo QREN). Assim, ficam a restar 71,7 milhões de euros para o investimento inicial nas linhas nacionais.

 

Para aliciar os investidores privados a participar neste projecto, estimamos que haja distribuição de dividendos todos os anos. Além disso é um investimento seguro, uma vez que o seu capital será restituído juntamente com as mais-valias, quando finalizar o contrato de concessão com estado.

As estimativas que fizemos para os lucros da empresa, foram para os primeiros 3 a 5 anos, pois acreditamos que após esse período de adaptação, os lucros da empresa possam no mínimo duplicar, pelo que aqueles accionistas que quiserem ter um proveito a curto prazo, poderão ao fim de 7 a 10 anos vender a sua participação com uma grande rentabilidade. Estimamos para os primeiros 3 a 5 anos um lucro anual a rondar os 2,6 milhões de euros.

Outra forma de financiamento do projecto, para além da participação directa no capital, seria a emissão de obrigações a 10 anos, com uma taxa assegurada de 3%. Contudo, esta taxa seria actualizada para cima, sempre que rentabilidade da empresa no ano anterior fosse superior a essa taxa. Prevemos que a taxa de 3% de rentabilidade possa ser atingida e mesmo ultrapassada depois dos primeiros 3 a 5 anos de exploração.

A FEVE seria um investidor estratégico para este projecto, dada a sua experiência de sucesso na gestão de um programa idêntico em Espanha. Além disso, também poderia ser importante para a concretização das ligações a Espanha, podendo em alguns casos, quem sabe, prolongar as suas linhas até aos pontos de passagem das ligações da CT a Espanha, aumentando assim o potencial do negócio de exploração do transporte de passageiros e de mercadorias.

As empresas de turismo que operam na região do Douro poderiam ser potenciais interessados a participar no capital da CT.

O projecto CT apresenta nos custos de investimento inicial todos custos necessários para as linhas do Tâmega, Corgo, Tua, Lamego, Sabor e Vouga, mas caso não se obtenha de imediato as verbas necessárias para concretizar o projecto na sua totalidade, este pode ser realizado por fases, em função das verbas obtidas. Seria de todo interessante e uma mais-valia para o próprio projecto CT, que fosse concretizado na sua totalidade.

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